O desgaste da convivência, as cobranças, quando começam a tomar um vulto de birra, intolerância, sufocamento e mais quando começa-se a incomodar-se justamente com aquilo que mais se gostava na pessoa, sem no entanto deixar de amar e ainda sem o desejo claro de terminar.
É o império do "mas": -amo mas..., -queria me aproximar, mas... Logo o "mas" dá lugar ao não sei se quero, não sei se vou, não sei se amo.
Essa hora é a hora do tempo.
Muitas vezes me juntei ao coro do "Tempo é uma coisa que não existe", e na maior parte das vezes não existe mesmo. É um artifício para diminuir o sofrimento da separação.
Não quero sofrer, ninguém quer, acredito em relacionamentos eternos, mesmo que não tenha ainda vivido um e por isso talvez o tempo talvez seja apenas o que é: um tempo. Um tempo para dar autenticidade ao que se sente.
Que assim seja. Salve o tempo!
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