Em Mawsynram na India, a cidade mais Úmida do Mundo as enchentes dos rios durante as épocas de monções, a pobresa e a inacessibilidade do lugar inviabilizam a construção de pontes. Lá os habitantes usam as raízes das figueiras entrelaçadas para criar pontes vivas. A simples construção de uma ponte dessas leva quase 100 anos.
Geralmente uma pessoa toma a iniciativa dessa construção ainda criança trançando pacientemente, dia após dia as raízes das magníficas figueiras de bengala criando uma obra arquitetônica viva e que chega a durar mais de 1000 anos.
O irônico é que as pessoas que iniciam essas pontes não irão desfrutar delas, elas fazem para as gerações futuras. Deixam-na como legado.
Hoje não temos, no ocidente, essa mentalidade, ninguém faria algo para o futuro, sem que gerasse algum fruto em vida.
Acho que o que falta no mundo de hoje é algo assim, fazer algo não para nós, mas para os que vem depois. Daí talvez não tivéssemos de nos preocupar tanto com aquecimento global, poluição e tantos outros males que a pressa de nossos antepassados nos deixaram como legado.
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