Em suma: um, acima da sala
com olhar de pena, acena
à cena do pobre que, nobre,
empena a caixa em que o
topo do corpo encaixa.
À consciência da assistência
lhe nega a fala, mas impala
o peito, pelo mal feito, não por ela
(tão sem jeito), mas pelo fundo que
o mundo tece e enfaixa.
O recesso, do sonho morto,
impresso, no reflexo
do mar roto, segue a rota
do olhar adormecido, enternecido
e finalmente: falecido.
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